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01-04-2003

Especialista defende aumento do preço


Aveiro

Água Especialista defende aumento do preço e política de preços reais O docente universitário Armando Silva Afonso manifestou-se favorável ao aumento do preço da água, pondo em prática uma «política de preços reais« que leve o utilizador a reduzir o consumo deste bem escasso. «É inevitável a implementação de uma política de preços reais e o pagamento da água de acordo com os volumes efectivamente consumidos«, disse hoje à Agência Lusa o professor da Universidade de Aveiro e do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. Segundo o especialista em hidráulica e instalações prediais, «as pessoas não se habituam a poupar um bem que é barato, apesar de escasso«. De acordo com Silva Afonso, a redução do consumo da água nas redes interiores, que implica também a alteração dos hábitos de consumo, passa sobretudo por intervenções importantes a nível técnico, nomeadamente por novas concepções dos aparelhos sanitários e dos dispositivos de utilização do líquido. A generalização dos autoclismos de pequenos volume, dispositivos temporizados, acessórios limitadores do caudal ou as máquinas de lavar de baixo consumo, são algumas das estratégias para conseguir uma poupança significativa da água. Dados fornecidos por Silva Afonso - a propósito do Dia Mundial da Água, que se comemora hoje - revelam que os autoclismos são responsáveis, no sector residencial, por 30 a 40 por cento do consumo. Tomando como exemplo a cidade de Coimbra, esta percentagem corresponderá a um gasto próximo de 10 milhões de litros por dia de água de qualidade alimentar em descargas de bacias de retrete, adiantou o especialista. O fornecimento de água de qualidade inferior, salvaguardando os aspectos da potabilidade, poderá ser uma «estratégia a curto prazo«, garantindo-se as necessidades do líquido para consumo humano através de outros formas, como a água engarrafada ou os tratamentos locais. No domínio das redes interiores de água a associação à electricidade e à electrónica, com gestão automatizada, e a generalização do telecontrolo das instalações poderão também contribuir para reduzir os consumos. «A reutilização da água e a redução das perdas contribuem para a redução dos custos de escassez e para a minoração dos efeitos ambientais«, defende Silva Afonso, frisando que o aproveitamento das águas pluviais - para regas ou lavagens - é quase nulo em Portugal. (23 Mar 03 / 10:54)

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